quarta-feira, 7 de setembro de 2016

As Cruzadas

As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas a Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos a Jerusalém. A guerra pela Terra Santa,que durou do seculo XI ao XIV, foi iniciada logo apos o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região considerada sagrada para os cristãos. Apos domínio da região, os turcos passaram a impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato  de muitos  peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.



Organização

Em 1095, Urbano II, em oposição a este impedimento, convocou um grande numero de fieis para lutarem pela causa. muitos camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja; contudo,esta batalha fracassou e muitos perderam suas vidas em combate.

Apos a Primeira Cruzada foi  criada a Ordem dos Cavaleiros Templários que tiveram importante participação militar nos combates  das seguintes Cruzadas.
   
Apos  a derrota na   Cruzada, outro exercito ocidental,comandado  pelos  franceses, invadiu  o oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes guerreiros massacram os turcos durante o combate  de tomaram Jerusalém, permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.

Outros confrontos deste tipo ocorreram, porem, somente a sexta edição(1228-1229) ocorreu de forma pacifica. As demais serviram somente para prejudicar o relcionamento religioso entre ocidente e oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido  a violência e a ambição desenfreada que havia tomado  conta dos cruzados,e, sobre isso, o clero católico  nada podia fazer para controlar a situação.

Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de ate crianças terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de Ricardo Coração de Leão, e Luis IX. 






Consequências 

Elas proporcionaram também o renascimento do comercio da Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais. Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia  do Oriente. Estes guerreiros inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa, através da influente sabedoria dos sarracenos.

Não podemos deixar de lembrar que as Cruzadas aumentaram as tensões e hostilidades entre cristãos e muçulmanos na Idade Media. Mesmo apos o fim das Cruzadas, este clima tenso entre os integrantes  destas duas religiões continuou.

Ja nos aspecto cultura,as cruzadas favoreceram o desenvolvimento de um tipo de literatura voltado para as guerras e grandes feitos heroicos. Muitos contos de cavalaria tiveram como tema principal estes conflitos.












terça-feira, 6 de setembro de 2016

Curiosidades das guerras medievais.




A revista História Viva de julho de 2007 trouxe um dossiê suculento para quem quer saber como se fazia guerra da Idade Média. Vou destacar curiosidades que mostram que a guerra, embora ficasse longe do agito retratado em filmes e games, certamente era bem mais rica do que a imagem repetida à exaustão por esses mesmos filmes e games.


  • A ligação de religião e guerra, parcialmente motivada por interesses compartilhados entre clero e nobreza, culminou no apoio do papa às Cruzadas, mas também nos feriados com os quais a Igreja tentava diminuir os conflitos entre os barões europeus. Pois é, a sagacidade de uns padres medievais explica porque você pode ficar à toa certas terças-feiras.

  • O lúdico marcou forte presença no cotidiano militar do período. O treinamento de cavaleiros se aproveitava de práticas esportivas; duelos na frente de castelos sitiados realmente decidiram o futuro de feudos inteiros; as manobras das tropas seguiam regras semelhantes a dos jogos; e os campos de batalhas abriam espaço inclusive para desforra de pobres contra ricos.

  • A teoria da guerra mais completa a ser pensada na Idade Média é de autoria de uma mulher, Christine de Pisan, cujo manual de estratégias militares foi um best-seller entre os homens de armas do século 15

  • A cavalaria não era lá grande coisa numa batalha. Os cavaleiros costumavam cavalgar até o campo de batalha, onde lutavam à pé, em parte porque eram indisciplinados demais para conseguir uma investida coesa como aquelas que vemos nos filmes.

  • A composição das tropas ia além de senhores e vassalos unidos por votos de lealdade. Os mercenários, soldados que lutavam por dinheiro, constituíam uma força militar indispensável, principalmente para as cidades italianas e para os monarcas que pacificavam seus territórios.

  • Os mercenários eram contratados para defender igrejas e suplementar os exércitos de um senhor feudal. Com o tempo, os reis passaram a contratá-los com exclusividade — nasciam assim os exércitos nacionais.

  • Na Itália, os condottieri vendiam habilidades de combate para cidades como Veneza e Pisa. Pesaram consideravelmente nas intrincadas disputas políticas do renascimento italiano. O mais famoso dos condottieri, Bartolomeo Colleone, ganhou até uma estátua, que reproduz sua cara de mau, seu capacete, seus olhos vidrados de soldado sanguinolento.

  • Se a lealdade ou o dinheiro podiam separar um mercenário de um vassalo, ambos ficavam quites no hábito de saquear as terras conquistadas tão logo a batalha amainava, e geralmente embolsavam o saque, deixando seus senhores a ver navios.


A edição de junho da História Viva também traz ilustrações das principais armas medievais (armadura de cavaleiro, besta de tiro, catapulta, arco e espada). Uma matéria da revista explora a função militar dos castelos, sua importância econômica e suas mudanças arquitetônicas, fechando com as dez melhores táticas de invasão.



Castelo Medieval



Durante a Idade Media ( seculo V ao XV) a Europa foi palco da construção de milhares de castelos. Nesta época da historia, as guerras eram muito comuns. Logo, os senhores feudais, reis e outros nobres preocupavam-se com a proteção de sua residencia, bens e familiares. 


Arquitetura e funções 



Em volta do castelo medieval,,geralmente,era aberto um fosso preenchido com água. Esta estrategia era importante para dificultar a penetração de seu inimigos durante uma batalha. Os castelos eram cercados por  muralhas e possuíam torres,onde ficavam posicionados arqueiros e outros tipo de de guerreiros. O calabouço era outra área importante, pois nele os reis e senhores feudais  mantinham presos bandidos, marginais ou inimigos capturados.



Como o castelo medieval era construído com a intenção principal de proteção durante uma guerra,outros elementos eram pensados e elaborados para estes momentos. Muitos possuíam passagens subterrâneas para que, num momento de invasão, seus moradores pudessem fugir.


O castelo era o refugio dos habitantes do feudo, inclusive os camponeses (servos). No momento da invasão inimiga, todos corriam para buscar abrigo dentro das muralhas do castelo. A ponte levadiça, feita de madeira maciça e ferro, era o único acesso ao castelo, e apos entrarem, era erguida para impedir a penetração inimiga.


Por dentro,o castelo medieval era frio e  rustico, ao contrario do  luxo mostrado em filmes sobre a Idade Media. Os cômodos eram enormes e em grandes quantidades. O esgoto produzido no castelo era, geralmente,jogado no fosso.


Grande parte destes castelos medievais ainda existem na Europa, porem foram transformados em hotéis, museus ou pontos turísticos. Em cidades do interior da França, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Inglaterra podemos encontrar vários exemplos  destes interessantes tipos de construção antiga.

Guerra Dos Cem Anos


Do ponto de vista histórico, podemos ver que a Guerra dos Cem Anos foi um evento que marcou o processo de formação das monarquias nacionais inglesa e francesa. Não por acaso, vemos que esse conflito girou em torno dos territórios e impostos que eram tão necessários ao fortalecimento de qualquer monarquia daquela época. Sendo assim, vemos que tal evento manifesta significativamente a centralização política que se desenvolveu nos fins da Idade Média.

Iniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi deflagrada quando o trono francês esteve carente de um herdeiro direto. Aproveitando da situação, o rei britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O Belo (1285 – 1314), reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa. Dessa forma, a Inglaterra incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto de prósperas cidades comerciais sob o seu domínio político, principalmente da região de Flandres.

Nessa época, os comerciantes de Flandres apoiaram a ação britânica por terem laços comerciais francamente estabelecidos com a Inglaterra. Por conta desse apoio, os ingleses venceram as primeiras batalhas e conseguiram o controle de alguns territórios do Norte da França. Até aquele instante, observando a superioridade numérica e bélica dos ingleses, era possível apostar na queda da monarquia francesa. Contudo, a decorrência da Peste Negra impôs uma pausa aos dois lados da guerra.

As batalhas só foram retomadas em 1356, quando a Inglaterra conquistou novas regiões e contou com apoio de alguns nobres franceses. No ano de 1360, a França se viu obrigada a assinar o Tratado de Brétigny. Pelo documento, a Inglaterra oficializava o seu domínio sobre parte da França e recuperava alguns territórios inicialmente tomados pelos franceses.

A ruína causada pela guerra provocou grandes problemas aos camponeses franceses. A falta de recursos, os pesados tributos e as fracas colheitas motivaram as chamadas jacqueries. Nesse instante, apesar dos episódios de violência contra a nobreza, os exércitos da França reorganizaram suas forças militares. Realizando a utilização de exércitos mercenários, o rei Carlos V conseguiu reaver uma parcela dos territórios perdidos para a Inglaterra.

Nas últimas décadas do século XIV, os conflitos tiveram uma pausa em virtude de uma série de revoltas internas que tomaram conta da Inglaterra. Apesar da falta de guerra, uma paz definitiva não havia sido protocolada entre os ingleses e franceses. No ano de 1415, o rei britânico Henrique V retomou a guerra promovendo a recuperação da porção norte da França. Mais do que isso, através do Tratado de Troyes, ele garantiu para si o direito de suceder a linhagem da monarquia francesa.

Em 1422, a morte de Carlos VI da França e de Henrique V da Inglaterra fizeram com que o trono francês ficasse sob a regência da irmã de Carlos VI, então casada com o rei Henrique V da Inglaterra. Nesse meio tempo, os camponeses da França se mostraram extremamente insatisfeitos com a dominação estrangeira promovida pela Inglaterra. Foi nesse contexto de mobilização popular que a emblemática figura de Joana D’Arc apareceu.

Alegando ter sido designada por Deus para dar fim ao controle inglês, a camponesa Joana D'Arc mobilizou as tropas e populações locais. Aproveitando do momento, o rei Carlos VII mobilizou tropas e passou a engrossar e liderar os exércitos que mais uma vez se digladiaram contra a Inglaterra. Nesse instante, temendo o fortalecimento de uma liderança popular, os nobres franceses arquitetam a entrega de Joana D'Arc para os britânicos.

No ano de 1430, Joana D'Arc foi morta na fogueira sob a acusação de bruxaria. Mesmo com a entrega da heroína, os franceses conseguiram varrer a presença britânica na porção norte do país. Em 1453, um tratado de paz que encerrava a Guerra dos Cem Anos foi assinado.
Por um lado, a guerra foi importante para se firmar o ideal de nação entre os franceses. Por outro, abriu caminho para que novas disputas alterassem a situação da monarquia inglesa.







Entendendo mais sobre as batalhas!!!








           Esse vídeo,feito para um trabalho semelhante a esse, apresenta um trecho de como eram realizadas as guerras tratadas nesse trabalho.

Mostra como acontecia as invasões ,as armas utilizadas,as formas de ataque entre outras coisitas mais.






Armamentos Das Guerras





As guerras envolviam a utilização de vários armamentos. Entre os pessoais, podemos citas espadas, elmo, armadura e escudo (principais armamentos de um guerreiro). O cavalo era o principal meio de transporte usado para o deslocamento durante as batalhas.
exemplos de armamentos utilizados.



Alem dos armamentos principais,podemos citar a catapulta (mecanismo usado para arremessar pedras ou objetos incandescentes). Esta arma era muito usada na invasão dos castelos.